A verdade, é que nessa época, o número de cirurgias nas clínicas na região costuma cair mais da metade, ou seja, 60%, o que faz com que muitas clínicas entrem em recesso no mês de janeiro. Mas segundo o cirurgião plástico e membro da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica, Sylvio Correa, o estigma de que cirurgia plástica não pode ser realizada no verão, é coisa do passado. A concretização do sonho de obter um novo visual seja qual for a estação, vai desde a escolha de um bom profissional até os cuidados pós operatórios.

O período de férias na temporada de verão costuma ser o mais concorrido pelas pessoas para alguns procedimentos. A época não é a ideal para recorrer a uma cirurgia plástica, mas para muita gente, costuma ser a opção. Para quem reside no litoral e tem ao seu alcance a praia, lugar irresistível na estação quente, pode considerar ser impossível evitar os banhos de sol depois de uma cirurgia plástica.

O cirurgião plástico Sylvio Corrêa lembra que, após uma intervenção cirúrgica, deve-se evitar a exposição solar até que todos os hematomas sejam reabsorvidos, evitando assim, pigmentações indesejáveis por hemossiderina. O uso de filtro solar com fps 60 em caso de exposição de regiões que passaram por cirurgia, como face, pescoço e colo é altamente recomendável, além do uso de bonés e chapéus, especialmente em cirurgias de face. O uso de clareadores leves a base de vitamina C também é outra recomendação.

Já nas cirurgias que envolvem lipoaspiração, a desidratação é fator a ser observado e requer também prevenção. A ingestão de líquido, superior a 3 litros nos primeiros dias, pós-operatório, evita hipotensão que pode ser potencializada pelo calor excessivo. O médico destaca ainda, que nas cirurgias corporais, a drenagem linfática constitui num recurso fisioterapêutico básico no pós-operatório, reduzindo edemas, hematomas, além de melhorar o desconforto por parte do paciente. “Resumindo, é preciso disciplina por parte do paciente”, garante o cirurgião.