Para uma geração que descobriu cedo as vantagens de cuidar bem do corpo, aos 50 anos, buscar a ajuda de um cirurgião plástico é até normal. As mulheres nessa idade certamente recorrem a algum artifício, além da natureza. “Geralmente, começam a retirar as bolsas das pálpebras, antes de partir para o lifting completo", diz o cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Sylvio Corrêa.

Segundo ele, antes as mulheres limitavam-se a esticar a pele para obter um resultado mais duradouro. Hoje, tratam também das estruturas mais profundas, que são os músculos. Além de esticá-los, eles podem ser removidos, dependendo do caso. A região com mairoes problemas de flacidez é a do pescoço.

Graças aos avanços científicos, as mulheres estão driblando a velhice e convivendo melhor com as próprias rugas e por isso, já não recorrem as cirurgias plásticas tão convencionais. O detalhe está nas pequenas intervenções, lembrando que a atual estação é propícia paras esses procedimentos nas clínicas de cirurgias plásticas.

Sylvio Corrêa defende que não deve ser objetivo do cirurgião conseguir um rejuvenescimento de 20 anos, mas sim, obter um aspecto harmônico com a idade. Quando se tenta correr contra a natureza, afirma ele, o final será desastroso, chegando ao indesejado artificial. O estigma do comentário: “você operou”, indica uma mudança exagerada, devendo ser substituído por “você está com excelente aspecto, o que foi que fêz” ?